Este texto foi escrito na integra pelo amigo Diogo Pinheiro!
No dia 22 de Janeiro fizemos o 2º Passeio a Cabeceiras de Basto, Éramos seis pilotos, 2 motas de 2 rodas, eu (Diogo) e Zé Filipe, Jorge com a sua 400, Quaresma recente amigo com a sua potente 700, Nelson barros numa 700 amarela (nunca tinha visto) e um convidado do Jorge do QuadMania que foi ter a Cabaceiras.
Parecíamos uma excursão a caminho das terras verdes do Minho. Durante a viagem dei indicações ao convidado Alexandre, que já estava a chegar a Cabeceiras.
O ponto de Encontro foi nas bombas da Azória na entrada da Vila, quando chegamos o Alexandre já nos esperava com a sua 500 4×4 no atrelado, falamos com ele e a cara dele não me era a estranha nem a mim nem ao Zé.
Enchemos os depósitos, no meu caso o garrafão de gasolina e partimos em direcção a freguesia de S. Nicolau, no caminho passamos a porta do mecânico mais característico de Cabeceiras (Fernando Antunes).
Chegamos a S. Nicolau às 10h e preparamos as motas, entretanto a falar com o Alexandre lembramo-nos que já nos conhecíamos, pois já jogamos a bola juntos, sendo ele primo de um grande amigo meu (como o mundo às vezes é pequeno).
Pensei num trajecto um pouco duro logo ao arrancar, subir pela Quinta de Alijo (quinta explorada por Holandeses onde alugam bangalós e Jipes) o caminho era sempre a subir com curvas apertadas e terreno escavado pelos jipes.
Ao fim de 500m as moto4 estavam com dificuldades, a 400 e as 700 precisaram de ajuda, a 500 subiu a brincar.
O Zé na sua AJP já tinha experimentado a suavidade da terra no seu primeiro malho do dia.
Continuamos a subir a Caminho de Celeiró, já num terreno sem tanto declive, mas com muita pedra. Eu ia na frente, o Zé logo atrás e o Ruben sempre colado ao Zé.
Num zona de pedra havia gelo que eu não vi, e vai o primeiro malho do dia, entortei logo o selector das mudanças, mas o caminho era para a frente. Chegamos a Celeiró e só estávamos 3, eu o Zé e o Ruben.
Como não chegavam parti a procura dos outros, e engano-me no caminho, mas consigo ver o Quaresma ao longe. Vou ao encalço dele mas não o encontro, volto pelo sitio da primeira queda e novamente experimentei novamente a suavidade da rocha, novamente o gelo que eu não via, mas o zé afirmava que estava lá, e nessa queda entortei a manete das mudanças, mas o caminho é para a frente.
Ao chegar a Celeiró encontramo-nos todos novamente e ai afinamos a estratégia para não nos perdermos.
Partimos a caminho de Lapela e entramos momentaneamente no Concelho do Ruben (Fafe) e descemos até Bucos.
Seguimos pela ponte do gado, o Jorge ficou espantado de ainda estarmos ali em S. Nicolau (ele não sabia que andamos as voltas, risos), fomos por Busteliberne e subimos pela serra da Cabreira onde as paisagens são espectaculares.
Paramos num entroncamento para as primeiras fotos e conversa, a barriga já dava horas e tínhamos que chegar a Moscoso.
Montamos nas motas e num bom andamento e sem grandes obstáculos chegamos a nacional Cabeceiras-Venda Nova. A partir dai teve de ser em asfalto pois a barriga já dava horas.
Chegamos a Moscoso restaurante Nariz do Mundo pelas 13:30, falei com o Sr Joâo se servia almoço, amável como sempre mandou-nos sentar logo na mesa em frente.
Comemos e Bebemos quanto quisermos e voltamos a beber, no final veio o bagaço para arrematar os ainda sóbrios.
Comemos chanfana de Cabra, grelhados, bolo de mel e rabanadas de mel. Foram 10€ por sermos nós, pois agora o normal e ser 12.50€.
Estávamos bem animados e partimos para a nova aventura, o Quaresma já vinha em rodas no ar, e eu no meu momento de sobriedade, mantive-me atrás dum jipe até chegarmos a terra batida..
Quando estramos na terra foi rodar o punho e ver se não vinha ninguém de frente, íamos em direcção ao Gerês, chegamos ao estradão das ventoinhas e ai as moto4 passaram para a frente, e nunca mais se viram.
O frio era muito, a água que jorrava de um cano roto, solidificava rapidamente, fazendo uma escultura em gelo (acho que os das moto4 com a rapidez nem viram).
No cruzamento viramos a caminho de Viera do Minho e novamente éramos arrebatados pela beleza natural da serra da Cabreira.
Estava com dificuldades com a minha mota, pois o selector estava a dar as ultimas e as mudanças já eram metidas com o calcanhar.
Por esse motivo não queria parar, passamos por uns caçadores (eu achei estranho, pois era Sábado e não se caça ao Sábado), continuei mas fiquei sozinho com o Zé, o Zé veio para trás e continuei até apanhar uma descida, por causa das velocidades (só tinha 4), paro eu espero algum tempo.
Ouço 5 tiros e eles não chegavam, por momentos pensei, 5 tiros, eles eram 5, ui, será que só me safei eu… Mas não, lá vem eles, mas a mota do Zé estava diferente, mais de perto vi que não tinha guarda lamas da frente e ele estava todo rasgado.
Tinha sido a segunda queda dele do dia, risossssss, ouvi dizer que a mota ficou pendurada numa árvore, é que faz o entusiasmo de andar na frente é ter motas potentes a acelerar atrás. Rimos um bocado e reparamos a minha mota.
Seguimos a caminho da Veiga, chegamos lá e pensei, ainda não fizemos vídeos, decidi atravessar um riacho e ai os vídeos falam por si, o vinho revelou-se.
Espero que todos tenham gostado do passeio, Cabeceiras e almoçar em Moscoso está a virar tradição.
Brevemente deve haver o 3º passeio e estão todos convidados, os que foram e os amigos que queiram vir.
Abraço,
Diogo Pinheiro
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